quarta-feira, 5 de junho de 2013

Interpretação Bíblica

A interpretação bíblica não é fácil de se fazer. O próprio texto bíblico diz isto quando em Romanos 8 relata o encontro entre Felipe e o eunuco etíope. Este lia o livro de Isaías e não entendia, sendo necessário a intervenção de Apóstolo a fim de lhe esclarecer a perfeita e agradável vontade de Deus. Interpretar significa extrair o do texto o seu sentido, ou seja, traduzir em nosso intelecto aquilo que o autor quis transmitir. Para tanto existem técnicas que nos permitem fazer isto. As mais simples são: ler o texto e tirar uma hipótese, depois confirmar essa hipótese em face do próprio texto. Com isso pode-se chegar a uma interpretação básica do que o autor pretendia transmitir. Já quando se trata de uma interpretação voltada para o ensino da palavra de Deus ou para uma pregação o intérprete deve ir além, verificando se o texto apresenta unidade de pensamento, qual o momento histórico que foi elaborado, quem foi seu escritor e para quem se dirigia inicialmente. Depois deve escolher qual o melhor método de interpretação: Teleológica ou Finalista, Histórica ou Contextual, Exegética ou Literal, Analógica. Definirá, ainda, se o texto permite interpretação extensiva, restritiva ou conforme. A interpretação Teleológica ou Finalista visa compreender qual é a finalidade do texto, ou seja, qual é o objetivo que o autor tinha em mente quando escreveu o texto bíblico. Entendendo a finalidade do texto bíblico passamos, então, a verificar se a finalidade do autor tem paralelo nos dias atuais para, em seguida, optarmos por uma interpretação extensiva, restritiva ou conforme. A interpretação Histórica ou Contextual abrange um conhecimento mínimo por parte do interprete do momento histórico no qual o livro foi escrito ou retrata, qual o modo de vida da sociedade daquela época e quais os conceitos religiosos e sociais estavam sendo tratados. É importante o hermeneuta procurar se informar desses períodos por meio de livros de história,internet, ou outro meio qualquer que lhe dê respaldo. Depois extrair do texto a lição moral e religiosa para desenvolvimento dos ouvintes. A interpretação Exegética ou Literal é a mais cômoda ao intérprete pois o próprio texto se basta, ou seja, vale o que está escrito não sendo necessário perquirir sobre o momento histórico em que foi escrito, quem foi o autor, se ele tinha ou não um objetivo. O interprete toma o texto como verdade absoluta e deve ser interpretado a rica. Nesse método de interpretação não se admite a interpretação extensiva ou restritiva, mas somente a conforme. Já a interpretação Analógica busca traçar um paralelo entre o modo de vida atual e o texto, adequando-o a necessidade do momento em que é realizada a interpretação ou das pessoas a quem ela se dirige. Nesse tipo é possível utilizar tanto a interpretação extensiva quanto a restritiva, bem como a conforme. Há ainda outros métodos de interpretação, bem como,nossa explicação não busca aprofundar-se nos temas acima, contudo, nosso objetivo é tão somente trazer ao leitor uma base para que ele interprete melhor o texto bíblico ou qualquer outro. Já quanto ao alcance cabe esclarecer o que vem a ser interpretação extensiva, restritiva ou conforme. A interpretação extensiva é aquele em que o autor diz menos do que queria, ou seja, o autor transmitiu sua vontade mas conteve-se, contudo, deixou indicação no próprio texto que permite ao intérprete ir além. Isso não significa divagação. A falta de preparo de muitos pregadores faz com que estes criem suas próprias interpretações dizendo coisas que o autor se quer cogitou em dizer. É graças a invencionices de tais pregadores que o texto bíblico e o ensinamento da palavra caem em descrédito. Muitas pessoas afirmam que não procuram igreja nenhuma porque cada uma interpreta a bíblia da forma que melhor lhe convém. Já a restritiva o autor disse mais do que precisava. Há muitos textos na bíblia, que embora contenham valor estimável para entendimento do momento histórico-social da época, pode e deve ser interpretado de modo mais ameno, pois existem diversos fatores que não mais se fazem presente nos dias atuais. A interpretação conforme é aquela em que se interpreta o texto pelo que ele diz. Embora seja uma interpretação literal pode ser utilizada por qualquer dos métodos acima e não apenas no exegético. A bem da verdade, não deve o interprete utilizar um método único, mas procurar se aperfeiçoar em cada um deles buscando, na leitura e interpretação se utilizar da ferramenta mais adequada. Traçando uma analogia: não se troca o courinho de uma torneira com chave de fenda apenas, mas também com ajuda de um grifo. Bom estudo da bíblia e faça bom uso das ferramentas apresentadas nesse texto. Pr. Maurício Simões

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Convivte Especial

“Jesus”

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Isaias. 53:5

Não perca única apresentação da emocionante peça que conta a trajetória de Jesus Cristo, baseada no musical “A paixão de Cristo” e encenada pelo grupo de teatro Betesda.

Participação especial Pr. Mauricio Simões como Jesus Cristo e grande elenco.

Você não pode deixar de assistir a mais esse espetáculo que retrata a História que emocionou o mundo.

Dia 01/05 ás 19h30min

I.E.P Betesda Sede

Av. Massao Watanabe 533- Jd. Sta Cruz. Em frente á quadra.


Contamos com sua presença!

terça-feira, 13 de abril de 2010

A impossibilidade de conciliação dos velhos hábitos com o evangelho de Cristo.


Em Mateus 09 v 16 e 17 Jesus fala da impossibilidade de se fazer um remendo novo em pano velho ou de deitar vinho novo em odre velho e assim, nos mostra a impossibilidade de conservar os velhos costumes diante do evangelho, afirmando haver completa incompatibilidade entre os seus ensinamentos e aqueles oriundos de uma vida no mundo.

Se sua pergunta é: tenho de aceitar a Cristo e deixar todos os meus hábitos? A resposta é sim.

O engraçado que parece ser tão fácil ouvir esse mesmo princípio vindo de um lider budista, que quando diz que somos como um copo, se estivermos cheios de água tudo o que for acrescentado será jogado fora e para nada se aproveita. Mas se estivermos vazios, tudo de novo preencherá o vazio e nada se perderá.

Cristo é precursor deste ensinamento e afirma que não se deve misturar o novo com o velho para que não haja incompatibilidade.

As maiores causas de abandono da fé, e falo isso por empirismo e não por estudos detalhados, está no conflito entre os costumes do mundo, trazidos e arraigados na pessoa, que teima em não deixá-los por acreditar que em nada afetará sua vida com Deus e os novos costumes transmitidos pelo estudo da bíblia e das pregações.

A verdade é e será sempre de eque não há compatibilidade. O novo crente e o crente antigo que passa a cobiçar o mundo vai se esvaziando de Deus e a cada dia se afasta mais dos princípios Cristão: é o rompimento. Um não suporta o outro e por fim ambos se estragam. A pessoa não vive plenamente o evangelho de Cristo e não vive plenamente o mundo.

Nisso a pessoa se torna morna, insossa, sem atrativos para Deus pois é uma pessoa indecisa, insegura e com medo de assumir um compromisso sério com Deus.

Se até hoje você teve dúvidas de como seguir o evangelho de dou um conselho de amigo: abraçe os ensinos de Cristo e siga-os com toda segurança, deixe o mundo e seus costumes e você vai encontrar a verdadeira felicidade. Deixe os ensinamentos de Jesus renovarem sua vida, fazendo-se novo para ele. Dê essa chance a você mesmo de viver o que é novo em sua plenitude e assim, ser pleno para Deus e para o mundo.

Ore comigo agora:

Senhor, eis aqui um coração esvaziado das coisas do mundo para ser enchido pela tua palavra. Coloque em mim, Senhor Jesus, a tua novidade e me faça pleno em alegria e consistência. Eu sou seu Jesus e a tua doutrina será sempre a minha forma de vida, pois sei que és a melhor forma de se viver.

Amém.

sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa

Recentemente fui felicitado com votos de que a páscoa me trouxesse esperança, alegria e muitas coisas boas. Agradeci, claro, pois afinal todo voto de felicidade e de alegria é sempre bem vindo seja ele dado na páscoa ou no natal ou, ainda, em qualquer dia da semana.

Mas o que vem a ser a páscoa?

A páscoa foi instituida por Deus por ocasião da libertação da escravidão do povo de Israel em relação ao Egito. Ali Deus deu ordenanças claras de como a páscoa deveria ser celebrada, ou seja, passou a ser um ritual formal que trouxesse a lembrança do povo de Israel a condição de escravo e de que Deus os havia tirado dessa famigerada condição.

Não há nada pior do que ser escravo. Ter tolhida nossa liberdade de ir, vir falarmos e fazermos o que quisermos é das ofensas a maior. O Brasil já foi um país de escravos e sabemos que isto trouxe desvantagens tanto para os negros quanto para a própria nação.

Quando o Brasil tornou livre os negros, embora não tivesse um plano de integração social para eles fez a coisa certa, dentro dos limites.Mas como dissemos, a falta de um plano de socialização do negro os lançou-os a margem, tratando-os como inferiores, mendigos e pior: muitos os viam ainda como escravos.

Nossa cultura tem se aprefeiçoado em relação a aceitação dos nogros na sociedade. A Constituição Federal Brasileira de 1988 prescreve que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de raça, cor, sexo, etc.

Esse avanço parte de uma idéia simples lançada a muitos anos atrás: ama o teu próximo como a ti mesmo.

Foi Jesus quem nos deu a plena liberdade e a celebração da páscoa passou a ser o momento de lembrar não de sua morte, mas de que éramos todos escravos do pecado, pois todos nós éramos egoistas, maus, amantes da corrupção e do descaso com o outro. Éramos capazes de entregar nosso semelhante a morte sem motivo algum, a exemplo do que fizeram com Jesus.

Sendo a páscoa uma lembrança do tempo de escravidão devemos considerar que ao sermos tirado dessa condição de escravos do pecado, Jesus não nos jogou em uma sociedade para ficarmos a margem dela. Ele traçou um plano de integração e desenvolvimento para todos quantos o aceitarem.

Primeiro: constituiu uma nova família, que é a igreja de Deus, na qual todos são bem recebidos pela comunidade, que procura auxiliar o novo membro como se tratasse de uma criança de colo, dando suporte e apoio até que possa andar e desenvolver por si só.

Segundo: valoriza o trabalho e o seu rendimento, mostrando como se organizar para ser próspero em todo seu caminho.

Terceiro: valoriza a família, pois transmite a importância de se vever bem dentro de casa com seus cônjuges e filhos ou pais, procurando extinguir as causas de conflitos familiares: bebedeiras, jogos, adultérios, desrespeitos e tantas outras causas que levam a degradação familiar.

Quarto: valoriza a eduação. A formação de nossos jovens e também dos adultos corresponde a melhoria de vida e por isso Jesus passou grande parte de seu ministério terreno ensinando e esta foi uma das tarefas que transmitiu aos seus sucesseores: ensinar e persistir em ensinar.

Quinto: traçou plano de desenvolvimento do sistema de saúde. Ao combater o vício e estimular uma vida saudável contribui para o bem estar do ser humano, fora isso, Jesus curou muitos que estavam infermos e também deu essa capacidade aos seus discípulos e a muitos outros pastores até o dia de hoje.

A igreja de Cristo hoje é herdeira dessas atribuições e tem procurado realizá-las o melhor possível, assim, o que podemos desejar nessa e em todas as outras páscoa? Que você reflita em sua vida e veja se você já deixou de ser escravo do pecado, se você tem encontrado a felicidade e a alegria de viver e a prosperidade. se você ainda não é dono de suas vontades e tem de agir de certa maneira porque se vê forçado pelo vício ou por falta de controle emocional, te convido a vir a igreja Betesda a Av. Massao Watanabe, 533 - Jd. Sta Cruz - São Paulo e ter um encontro com Jesus, o qual vai por meio de nossas orações e seu ato de fé transformar-lo em uma pessoa livre, verdadeiramente livre. Disse Jesus, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

Venha viver a verdadeira páscoa: Venha viver o momento de real liberdade. Venha para Jesus.

Pr. Maurício Simões
SP 03/04/2010

domingo, 28 de março de 2010

O crente feliz.

Texto bíblico.

E, passando o Senhor por diante dele, clamou: Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e felicidade.
Ex.34: 6


Introdução:

O encontro do homem com Deus.

A passagem que serve de tema para nossa pregação está inserida em um momento único da história do homem desde o Edem: Deus permitir-se ser visto pelo homem. Aqui temos Moisés olhando por uma fresta para ver Deus por uma fração de segundos, vê-lo de costas, vê-lo como vulto rápido e sorrateiro. Se não prestasse a atenção perderia esse grande momento.
Muitos de nós perdemos de ver Deus porque não nos atemos ao momento certo de que ele está passando. É ficar ali de plantão dia e dias e na hora em que ele está passando, por algum motivo você se distraí, e quando volta a vigiar ele já passou. Já foi. Bem certo é que como todos os outros nós o vemos pelos olhos da fé.
Deus passa e se permite ser visto por Moisés. Não deixa ver seu rosto mas tão somente suas costas, e isso já é glória demais. Eu invejo Moisés. Queria ter a mesma oportunidade, queria ter o mesmo momento de inarrável prazer, de tão grande felicidade.
Creio que o nosso maior anseio é vê-lo. Contemplar Jesus é nosso maior desejo. Veja o que diz o autor de um dos mais belos hinos de nossa harpa cristã: “face a face espero vê-lo muito além do céu de luz” . Ver a face de Jesus é morrer de tanta felicidade. Disse Simeão ao pegar Jesus em seus braços : Lucas 2:29 e 30 – Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação.
A busca pela felicidade nos faz ter esperanças, sonhos, idealizações mil. O objeto de todo nosso trabalho e esforço é ter uma vida feliz. Desde os mais remotos pensadores da história da humanidade que já se sabe que o homem busca a felicidade, e me arrisco a dizer que busca com maior rigor e desejo do à vida eterna.
Pois bem, do exposto até aqui, posso adiantar as seguintes premissas e chegar de pronto a um raciocínio lógico: TODO HOMEM BUSCA A FELICIDADE. A FELICIDADE É DEUS, LOGO TODO HOMEM BUSCA A DEUS.


O amigo de Deus

Moisés tinha uma comunhão com Deus tão grande que pediu para ver Deus e teve seu pedido atendido em parte. Simeão era um sacerdote tão dedicado a obra de Deus que recebeu como testemunho de sua vida correta o direito de ver a salvação de Deus, de pegar Jesus em seu colo e cumprir Nele a lei, que era sua apresentação e circuncisão.
Ser amigo de Deus é um requisito fundamental para ser também feliz. Não, não é porque ele nos contará piadas engraçadas, não é porque ele nos dará tudo o que pedimos, não é só porque temos com quem contar. Mas é porque Ele é a expressão da felicidade, veja o texto bíblico que estamos usando como base: ali diz que Deus é grande em felicidade.
Estar na companhia de Deus é estar sempre com alguém que te leva pra cima. Imagine a pessoa que você mais confia para contar tudo, a pessoa que você sabe que não vai te recriminar, que não vai brigar com você, que não vai desligar o telefone porque tem seus próprios problemas e está cansado de te ouvir choramingar. Esse é Deus, aquele que te diz: não vos chamo servos, mas amigos, pois ao amigo a gente confidencia nossos projetos, nossos planos, nossa vida. Ao amigo se dá a conhecer. Deus que se dar a conhecer para você assim como ele te conhece. Deixe Jesus ser seu amigo e viva uma vida de felicidade.
Somos felizes quando temos alguém para nos incentivar. É gostoso vir a igreja e ouvir da parte de Deus: Vai nessa tua força varão valoroso; ou Mil cairão ao teu lado, dez mil a tua direita e tu não serás atingido; ou , ainda, você é mais que vencedor e, mais, te pus por cabeça e não por calda. Jesus é amigo que nos diz tudo isso o tempo todo. Sua intenção é nos fazer se sentir bem, nos dar autoconfiança, garantir que não iremos desistir da bênção porque o diabo lançou mentiras que te põe pra baixo. Acredite: Deus é vida e vida em abundancia.
Somos felizes quando temos alguém para nos escutar. Quantas vezes nos vemos tão cheios que precisamos transbordar o que estamos sentindo no ouvido de alguém. Quem é essa pessoa para quem corremos ligar e falar olha tenho um negócio para te contar? Essa pessoa é sem dúvida o nosso melhor amigo. Não interessa se o que vamos falar é uma fofoca, se é um segredo, se é sobre um presente, uma viagem, o início ou o fim de um relacionamento, se é algo que aconteceu no trabalho. O que interessa é que precisamos que alguém nos empreste seus ouvidos por alguns longos minutos, que não nos interrompa com o seu problema.
Jesus quer ser esse amigo. Ao dizer que bem-aventurado os que choram, Jesus se propõe a nos ouvir até sermos consolados, se propõe a nos ouvir até nos fartarmos de dizer tudo o que queremos falar, contar, reclamar, não importa o que será dito ou a forma como será dita, Jesus se propõe a te escutar sempre. Quando Jesus disse orai sem cessar está nos autorizando a procurá-lo em qualquer momento e a contar-lhe tudo. Conheceu um pessoa que te interessou, conte para Jesus. Comprou um carro, novo ou usado, conte para Jesus. Arrumou um novo emprego, conte para Jesus. Está desempregado, conte para Jesus.
A tendência do crente é achar que orar sem cessar significa que temos de buscar revestimento o tempo todo, mas não é bem assim, significa que temos um acesso a Deus que o mundo não tem. Temos o direito de falar com Deus e a garantia de ser ouvido por ele. Isso nos traz grande felicidade. Fale com Jesus, e seja feliz.
Somos felizes quanto temos uma pessoa para nos aconselhar.
Há ocasiões em que temos dúvidas profundas e agonizantes. Queremos fazer a coisa certa, mas qual é a melhor escolha?
Se escolhermos errado seremos infelizes, mesmo que depois a gente tente se convencer de que valeu a pena porque pelo menos tentamos. A escolha pode ser de uma coisa simples, como qual é a roupa certa para o culto de domingo, ou qual bolsa usar com determinada blusa; também pode ser bem mais complexa, por exemplo: devo trocar de emprego? Devo viajar agora ou poupar? Qual carro eu compro? Caso ou compro uma bicicleta? Me separo e fico com uma outra mulher ou não me separo e fico com a mulher que tenho e com a minha família?
Fazer uma escolha é um dos momentos de maior angústia para o homem. Pesam-se pós e contras e na maioria das vezes a dúvida aumenta. Então para nos ajudar a solucionar esse problema contamos com um amigo, que vai te dizer: cara, você quem sabe, mas eu faria assim...
Qual o amigo que te aconselha a tomar o rumo certo? Jesus. Ele é tão amigo que tira nossa dúvida nos fazendo enxergar coisas que não víamos sozinhos. Nos orienta de forma certeira. Em Cristo não há erro. Está em dúvida? Pergunte a Jesus, ele tem a resposta certa para te dar.

A felicidade está em Deus ser compassivo.

Compassivo. A preposição “com” quer dizer junto e o adjetivo passivo quer dizer devedor, logo temos a junção que nos mostra que temos alguém que assume juntamente conosco as nossas dívidas, que tolera as nossas faltas, que suporta nossos erros, assumindo a responsabilidade por eles.
Quem aqui tem um amigo que assume suas dívidas e as quitas sem cobrar nada em troca. Qual amigo faz tal liberalidade? Pode um amigo nos dar uma oferta, nos ajudar de vez em quando, mas todas as nossas dívidas, isso é impossível.
Pois todos nós éramos e somos ainda devedores para com Deus. Quem nos dá a vida? Quem nos dá condições climáticas e ambientais? Quem nos dá saúde? Quem nos abre portas de emprego, faculdade e outras tantas? Deus.
E como nós agradecemos? Dizemos que Deus não existe, não reconhecemos Cristo como seu filho, não o louvamos pelas suas muitas bênçãos sobre nós.
Então, Cristo se fez compassivo. Cristo deixou seu trono de glória e se tornou nosso fiador e mais, assumiu nossa dívida renunciando o que em direito se chama Benefício de Ordem, de forma que o Credor pode primeiro executá-lo. E foi isso que aconteceu: quando fomos cobrados pelas nossas muitas transgressões, pelas nossas muitas maldades, pelos nossos poucos casos para com Deus, Cristo se apresentou como fiador e disse eu pago a dívida deles.
Como esse amigo tão gentil pagou nossas dívidas? Foi executado por nós. Executado no sentido literal da palavra: foi morto numa cruz com requintes de crueldade, tamanho a dívida que se propôs a pagar.
Enquanto isso para nós - que felicidade ter nossa vida salva, que felicidade de não termos que perder nosso patrimônio maior: a vida. Jesus é a razão de não sermos consumidos porque se fez nosso fiador e quando chegou a hora da cobrança ele foi pagou e deu o recibo para cada um de nós. Somos livres de todas as nossas dívidas para com Deus. Somos livres porque o próprio Deus se fez nosso credor e nosso fiador. Lembrar disto nos traz muita felicidade. Seja feliz, pense como é bom viver.
Agora você pode se perguntar se Jesus é seu fiador só no mundo espiritual. A resposta é não. A sua dívida, se feita para trazer prosperidade, se foi feita para sustento, vestimenta, lazer, educação, saúde, então, é dívida dele também. Afinal, fazemos parte de um Reino e contribuímos para esse Reino com nossas ofertas e dízimos e para todos os contribuintes é garantido que lhe seria aberta as portas do céu e a providência divina traria maior abastança. Se você é fiel no seu compromisso com Deus de ser dizimista e ofertante, você vai ter condições de quitar todas suas contas, sejam estas para com Deus sejam para com os homens. Deus proverá o dinheiro para você quitar todas as suas dívidas e elas não tiraram sua felicidade, Se você é fiel para com Deus, Deus suprirá todas as suas necessidades.
Mas é claro que você quer que eu prove esta firmação. Pois bem, no livro de II Reis, capítulo 4, encontramos a história de uma mulher que está muito endividada e o credor quer levar-lhe os dois filhos para que paguem a dívida com trabalho. Esta mulher procura Eliseu, o servo do Senhor, e lhe conta como seu marido foi fiel servindo na casa do Senhor e que com sua morte ela se vira desamparada e sem nada a não ser seu dois filhos e a dívida.
Eliseu a aconselha voltar para casa pois Deus era seu fiador. Tudo o que ela tinha de fazer era crer, e seguir os conselhos do profeta, pois estes lhe renderiam bastantes lucros. Lucros estes que surgiram de um pequeno investimento, mas que por milagre se tornou num grande negócio. Veja como Deus fez: garantiu o valor para o pagamento da dívida e ainda garantiu o sustento daquela família pelo tempo de vida daquela mulher.
Se Deus foi compassivo com aquela mulher com quem não tinha trato algum, imagine se ele vai te desamparar sendo Filho dele. Você é filho de Deus. Ele não te dá pedra por pão, nem serpente por peixe. Ele te dá recurso para pagar suas contas porque ele se fez devedor junto com você, sendo seu fiador. Tudo isso só para te ver feliz. Regozige-se. Deus te quer ver feliz.

A felicidade está em Deus ser clemente e longânimo.

Volta e meia nos pegamos testando a paciência de Deus. É mais ou menos a história do dá ou desce, invertida a lógica do bispo Edir. Aqui quem deve dar para não descer é Deus. Como assim Deus descer? Nós incorremos num erro constante, que é de ver Deus como despenseiro. Quero dizer: Deus deve nos dar o que queremos o tempo todo e se isso não acontece o tiramos da categoria de nosso Deus para assumir uma postura independente, mais auto-ajuda.
Deus é clemente porque essa nossa atitude nos conduz diretamente a morte, tanto material quanto espiritual. Nos vemos rumo a forca e começamos a nos desesperar, então, Deus entra em nossas vidas perdoa nossa falta, nossa arrogância e nos dá nova vida.
A capacidade de Deus em conceder perdão nos torna homens felizes.
Deus não apenas nos perdoa. Ele nos concede também sua benevolência. Isso quer dizer que após temos pecado contra ele e de o termos rebaixado do lugar de honra que ocupava em nosso coração, Deus ainda nos dá aquilo que precisamos, ou seja, a bênção que tanto esperamos, vem. Vem e vem em abundância, vem com sobra, vem e nos deixa mais felizes do que nunca.
Não vale a pena viver sem Jesus.
A felicidade está na grande misericórdia e felicidade de Deus.
Saber que Deus olha para nossas misérias e se comove com ela nos traz felicidade. Por quê? Porque passamos a saber que tem alguém que se preocupa com a nossa condição de vida, que não quer que eu ou você viva em um barraco enfestado de cupim, ou numa casa que não tenha teto não tenha nada. Saber que Deus é grande em misericórdia é ter consciência de que a prosperidade virá, podemos crer e nos alegrar, porque ela virá. Não é a mesma coisa que ter seus sonhos restaurados, mas é ter concretizado as bênçãos do Senhor.
Digo isto porque já passamos da fase de restauração de sonhos, entramos na fase de concretização, materialização daquilo que buscamos de melhor. E como isso é possível? Só é possível a concretização de nossos objetivos porque Deus se preocupa com o nosso modo de vida. Quando ele nos olha e nos vê passando necessidades, nos vê presos e oprimidos pela miséria, o coração de Deus dói e aperta, então ele ouve nosso clamor e derrama de suas muitas e infinitas misericórdias e nisto nos tornamos felizes, choramos sim, mas de alegria. Aleluia!
Parece redundante dizer que a felicidade está na grande felicidade de Deus, mas não é. Diz a sagrada escritura que a alegria do Senhor é a nossa força. É fazendo Deus feliz que temos felicidade. Como faço Deus feliz?
Antigamente se achava que Deus ficaria feliz com sacrifícios, então as pessoas se penitenciavam com autoflagelo, quero dizer: as pessoas se batiam com chicotes, se cortavam com punhais ou ficavam longos períodos ajoelhados em grãos de milhos ou em silêncio, ou em se propunham a fazer longas caminhadas, com a intenção de deixar Deus ficar feliz com eles. Será que é necessário aplicarmos medidas dolorosas e desgastantes em nós mesmos para tornarmos Deus feliz? Será que Deus tem prazer no sofrimento humano? A bíblia diz que Deus não tem prazer na condenação do ímpio. Se ele não tem prazer na condenação do ímpio, como teria prazer no flagelo do justo?
Para deixar Deus feliz a coisa é bem simples, embora pareça ser mais difícil do que se auto-flagelar: Ama o teu próximo como a ti mesmo e a teu Deus sobre todas as coisas.
Primeiro: Ame a si mesmo. Se vista bem, se sinta bem com você, se aceite e melhore sua alto-estima.
Segundo: Ame o teu próximo. Não seja só você, tudo para você, se preocupe com o problema do teu irmão, tente ajudá-lo, pratique a caridade, perdoe dívidas se necessário, perdoe ofensas, seja humano: entenda a fraqueza do teu irmão. Não lhe aponte um dedo mas estenda-lhe a mão.
Terceiro: Ame a Deus sobre todas, absolutamente todas as coisas. Deus é seu maior patrimônio, é a sua maior riqueza.
Essas três coisas faz a felicidade de Deus. Deus feliz, servos prósperos, cheios de vida e de felicidade.
Receba a felicidade em sua vida. Receba Jesus. Receba o Filho de Deus e o coloque no lugar de honra. A alegria do Senhor é a nossa força, a felicidade do Senhor é a nossa felicidade.
Seja Feliz. Deixe o Espírito de Deus se mover em você.
Vou fazer uma breve oração:
Senhor Jesus, oro agora por todos estes que ouvem ou que lêem esta pregação, oro por aquelas vidas que ainda se sentem tristes e que não encontraram o caminho da felicidade. Senhor, ordeno pela autoridade a mim investida pelo nome de Jesus que todos possam ser alcançados pela tua presença, pela tua abastança, pela tua felicidade. Que o coração destas pessoas transborde, que seus lábios e faces expressem uma alegria incomum e duradoura. A tua felicidade, Senhor, pois nos diz a tua palavra: és grande em felicidade. Estou feliz, Jesus. Obrigado por eu poder encerrar essa pregação transbordando de felicidade e fé. Obrigado porque sei que essa mesma felicidade agora passa a fazer parte da vida de muitas pessoas, hoje. Louvado seja o seu Santo Nome. Amém.
São Paulo, domingo, 21 de março de 2010.
Pastor Maurício Simões.